Na última semana em Alagoinhas, um senhor de 65 anos, que estava acamado e sofrendo de hipertensão, apresentou sintomas preocupantes, incluindo um forte sangramento nasal que sugeria a possibilidade de um AVC (acidente vascular cerebral). Preocupada com a saúde do genitor, sua filha decidiu gravar um vídeo, que rapidamente se espalhou pelas redes sociais. No vídeo, ela relata ter acionado o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para solicitar ajuda.
Contudo, segundo o relato da filha, a equipe do SAMU que atendeu a ocorrência afirmou que não havia necessidade de transportar o paciente para uma unidade hospitalar. Mas no dia seguinte, o enfermo voltou a apresentar os mesmos sintomas, mas dessa vez a equipe do serviço de atendimento médico de urgência nformou que não havia ambulâncias suficientes para prestar o devido socorro.
Essa resposta gerou indignação e preocupação, não apenas na família, mas também naqueles que assistiram ao vídeo. Muitos questionaram a decisão da equipe de atendimento, as causas dos problemas na frota de ambulâncias e a adequação do protocolo seguido.
Casos como esse levantam importantes discussões sobre a eficiência e a sensibilidade dos serviços de emergência proporcionandos pela atual gestão municipal, especialmente quando envolvem pacientes idosos e com condições de saúde pré-existentes. A situação também destaca a necessidade de investimentos na manutenção das ambulâncias, avaliações criteriosas e uma comunicação clara entre os serviços de saúde e os familiares dos pacientes.
Fonte: Tribuna Cidadã