Segunda, 16 de Setembro de 2024
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CAPS de Alagoinhas enfrenta diversos desafios que comprometem a qualidade do atendimento

Dentre os problemas relatados, dois se destacam pela frequência e gravidade: a falta de fornecimento de medicamentos durante os finais de semana e as questões relacionadas a falta de segurança no local.

03/09/2024 às 09h09 Atualizada em 04/09/2024 às 14h37
Por: Redação
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CAPS de Alagoinhas enfrenta diversos desafios que comprometem a qualidade do atendimento

O Centro de Atenção psicossocial de Alagoinhas,(CAPS) localizado no Parque Floresta, tem enfrentado diversos desafios que comprometem a qualidade do atendimento oferecido aos seus usuários. Dentre os problemas relatados, dois se destacam pela frequência e gravidade: a falta de fornecimento de medicamentos durante os finais de semana e as questões relacionadas a falta de segurança no local.

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Uma denúncia sobre a falta de funcionamento da farmácia básica do local nos finais de semana, se tornou uma preocupação séria, pois essa situação afeta diretamente a capacidade do CAPS de atender às necessidades de seus usuários. Com a pouca quantidade de medicamentos como a Risperidona, que é um antipsicótico utilizado mais frequentemente no tratamento de psicoses delirantes, incluindo-se a esquizofrenia, a qualidade do serviço cai, causando desconforto e insatisfação entre os atendidos. Para que isso não continue acontecendo, é fundamental que haja um esforço concentrado para garantir que os remédios estejam disponíveis todos os dias, incluindo nos finais de semana.

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Além disso, a falta de segurança no local tem sido um ponto crítico. A ausência de medidas adequadas de segurança coloca em risco tanto os pacientes, quanto os funcionários do local. A sensação de insegurança pode desencorajar as pessoas a procurarem ajuda, prejudicando ainda mais o propósito do CAPS. Por isso é de fundamental importância a presença de um número maior de guardas municipais, para controlar os pacientes que estejam em estado de surto psicotico, e que por isso muitas vezes se tornam violentos, nesses casos a utilização de protocolos de emergência, também é essencial para garantir um ambiente seguro e acolhedor.

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Para resolver esses problemas, é necessário um esforço da gestão municipal e um diálogo com a comunidade local. Incluindo usuários e seus familiares, e o conselho municipal de saúde.

A alocação de recursos, a melhoria da atenção e a sensibilidade do poder público local são passos cruciais para garantir que o Centro de Atenção psicossocial de Alagoinhas possa oferecer um serviço digno e eficaz a todos os seus usuários.

Fonte: Tribuna Cidadã

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