No debate entre os candidatos a prefeitura de Alagoinhas, promovido pelo programa Intera, na última quinta-feira, 12 de setembro, Leandro Sanson NOVO, levantou questões cruciais sobre a administração pública local. Entre os tópicos abordados, ele questionou a Gustavo Carmo PSD, sobre o desconto nos precatórios dos professores, afirmando que não havia obrigação da secretária de educação retirar esse valor. Este ponto é particularmente sensível, uma vez que os precatórios são direitos adquiridos pelos professores e a retirada desses valores pode ter um impacto significativo em suas finanças pessoais.
Além disso, Leandro também cobrou explicações de Gustavo sobre as cinco escolas de tempo integral que foram prometidas, mas que até o momento não saíram do papel. A implementação dessas escolas é uma demanda importante da comunidade, pois oferecem uma educação mais completa e um ambiente seguro para os alunos durante todo o dia.
Outro ponto levantado por Leandro Sanson foi a questão dos vários aluguéis de imóveis realizados por Gustavo Carmo, quando foi secretário de educação do município, que, segundo denúncias de vereadores, foram feitos com valores acima do mercado. Essa prática, se confirmada, pode indicar um uso ilegal dos recursos públicos e levantar suspeitas sobre a transparência e a gestão dos contratos de locação feitos pela atual gestão do município.
Por fim, o candidato abordou a questão da compra da merenda escolar, cujo superfaturamento também fora denunciado no plenário da Câmara Municipal. A alimentação das crianças nas escolas é um aspecto fundamental para o seu desenvolvimento e bem-estar, e qualquer irregularidade nesse setor é possível de uma rigorosa investigação.
O superfaturamento dos contratos de compra de merenda não só representa um uso indevido do dinheiro público, mas também pode comprometer a qualidade dos alimentos oferecidos aos estudantes.
Esses questionamentos levantados por Leandro são de extrema importância para garantir a transparência e a eficiência na gestão pública, e merecem uma resposta clara e detalhada por parte das autoridades competentes.
Fonte: Tribuna Cidadã