Domingo, 09 de Fevereiro de 2025
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Cade retoma investigação contra Globo por suposto monopólio em transmissões de futebol

Objetivo é avaliar as práticas de mercado da emissora até março.

07/01/2025 às 08h31
Por: Redação
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Cade retoma investigação contra Globo por suposto monopólio em transmissões de futebol

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu retomar o inquérito contra a Rede Globo de Televisão por suspeita de monopólio nas transmissões de futebol no Brasil. A investigação, que estava paralisada desde julho de 2023, volta à pauta sem que, até o momento, a emissora tenha sofrido qualquer punição.

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De acordo com informações do portal F5, da Folha de São Paulo, a decisão de renovar o inquérito foi tomada pelo Cade em 27 de dezembro de 2024. O objetivo é avaliar as práticas de mercado da Globo até março de 2025, em um contexto onde a concorrência por direitos de transmissões esportivas tem se intensificado nos últimos anos.

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A investigação contra a Rede Globo teve início em 2021, com foco nas relações da emissora com concorrentes, clubes de futebol e outras empresas do setor. Em julho de 2023, o Cade enviou 34 ofícios a clubes e à Warner Bros Discovery, solicitando esclarecimentos sobre os contratos de transmissão do Campeonato Brasileiro entre 2019 e 2024. O objetivo é apurar se a Globo adotou práticas anticompetitivas que prejudicaram a concorrência e impactaram negativamente o mercado de transmissões esportivas no Brasil.

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A Warner Bros Discovery, um dos principais concorrentes, afirmou ao Cade que rescindiu um contrato com o Brasileirão devido a "situações ruins" causadas pela Globo. Clubes como Vitória, São Paulo, Vasco e Cuiabá também responderam aos questionamentos do órgão. O Flamengo relatou que tentou transmitir seus jogos por meio de sua própria plataforma de streaming, mas teve as iniciativas frustradas pela emissora.

A Rede Globo nega as acusações de monopólio, alegando que o mercado de direitos de transmissão passou por uma "pulverização recente". Como exemplo, cita a aquisição dos direitos do Campeonato Brasileiro pela Record, com contrato firmado por três anos a partir de 2025. Segundo a emissora, essa diversificação no mercado demonstra que não há práticas anticompetitivas.

Fonte: Mais Região

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