Terça, 14 de Janeiro de 2025
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2024 é o primeiro da história a ultrapassar marca de 1,5°C de aquecimento

Calor acima do esperado impulsionou extremos climáticos. Análise do Copernicus mostra que calor intenso impulsionou extremos climáticos e aleta para aumento nas emissões de gases do efeito estufa.

10/01/2025 às 10h05
Por: Redação
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2024 é o primeiro da história a ultrapassar marca de 1,5°C de aquecimento

O ano de 2024 foi o mais quente da história e o primeiro a ultrapassar a marca de 1,5°C de aumento na temperatura média da Terra em relação aos níveis pré-industriais. A informação foi divulgada pelo centro europeu Copernicus.

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Segundo os dados, a temperatura média global foi de 15,10°C. Além de ser um recorde, isso representa um aumento de 1,6°C, O índice ficou acima de 1,5°C ao longo de 11 meses do ano.

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O 1,5°C é o limite estabelecido pelo Acordo de Paris e pela ciência como crítico. O índice é um alerta para a emergência climática. Apesar disso, não significa que tenhamos ultrapassado o limite do acordo, que cita o aumento na temperatura média ao longo de 20 anos. No entanto, coloca o mundo sob um calor nunca antes experimentado.

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Em 2024, todos os continentes registraram uma nova temperatura recorde. O dia mais quente do ano passado foi 22 de julho -- quando a temperatura média global atingiu a média de 17,16°C.

"Todos os conjuntos de dados de temperatura global produzidos internacionalmente mostram que 2024 foi o ano mais quente desde que os registros começaram em 1850", citou o diretor do centro europeu, Carlo Buontempo.

O ano considerado mais quente até então era 2023. Com isso, o mundo também chegou a um marco inédito de quase dois anos de aquecimento.

O relatório ainda mostra que:
 2024 foi o ano mais quente para todas as regiões continentais;
 Os meses de janeiro a junho de 2024 foram mais quentes do que o de qualquer ano anterior;
 Em 2024, a temperatura média anual da superfície do mar atingiu um máximo recorde de 20,87°C, 0,51°C acima da média de 1991–2020;
 A quantidade total de vapor de água na atmosfera atingiu um valor recorde em 2024, o que contribui para extremos de chuva

Os dados mostram que todos os oceanos tiveram temperaturas acima da média. A temperatura média anual da superfície do mar atingiu um máximo recorde de 20,87°C.

O oceano mais quente reflete a realidade de um planeta mais quente. As águas funcionam como um grande 'bolsão' de calor, ajudando a absorver as altas temperaturas. No entanto, quando estão mais quentes, há também mais vapor de água e isso é um risco para eventos extremos.

Fonte: G1

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