Moradores e visitantes do centro da cidade manifestam insatisfação com a demora na conclusão da obra da Praça ACM, que já ultrapassou um ano de atraso. A intervenção, orçada em R$ 11,8 milhões, visava transformar o local de lazer, mas atualmente é utilizada como depósito de entulhos e mato, contrariando os objetivos iniciais.
Conforme o projeto original da prefeitura, a praça deveria contar com quadra de esportes, bares e área de lazer. No entanto, a realidade diverge da intenção. Muitos moradores próximos à praça afirmam que a cidade necessita de opções de lazer. “Essa é uma área histórica, onde ocorrem grandes eventos e diversão da cidade. É uma importante área de lazer para as crianças e adultos, onde não temos nenhuma satisfação do poder público”, afirma Gilberto Santana, motorista e pai de um menino de cinco anos.
A comerciante Marta Oliveira expressa sua indignação com a situação. “A comunidade precisa desse espaço. O equipamento público pode ajudar a prevenir o envolvimento de crianças com a criminalidade e beneficiar os praticantes de esportes. Além disso, a área abrigava uma praça de alimentação, bares e muitos comerciantes, fixos e ambulantes, que dependiam do local para sobreviver, vendendo seus produtos.”
A Prefeitura de Pojuca informou que a construtora G3, vencedora da licitação, é responsável pelo atraso nas obras. De acordo com a prefeitura, a empresa não cumpriu os prazos estabelecidos no contrato, atrasando a entrega das obras. A empresa foi notificada várias vezes.
O secretário de Planejamento Estratégico e Desenvolvimento Urbano (SEPEDUR), Vanderson Alex dos Santos Souza, informou que a empresa G3 não cumpriu com os prazos estabelecidos no contrato de reforma da Praça ACM. Ainda de acordo com o secretário, a gestão anterior tentou um acordo para que a empresa retomasse a obra, mas sem êxito. Após várias tentativas, advertências e multas devido ao não cumprimento dos cronogramas, o contrato foi rescindido.
A continuação da reforma da Praça ACM será realizada por uma empresa que se destacou como a segunda opção no processo de licitação. Conforme o secretário, a empresa em questão já foi convocada e está assumindo os trabalhos, prevendo o andamento das obras ainda no mês de janeiro, garantindo a eficiência do processo.
A empresa G3, em particular, não se manifestou após ser procurada para esclarecer sua versão dos fatos. Esse silêncio pode ser interpretado como falta de respeito ao contraditório e à justiça
Fonte: Zoom Tv