Sábado, 19 de Abril de 2025
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Governo Lula destina R$ 755 milhões a cinco agências que concentram quase 80% da publicidade; entenda

Cinco agências de publicidade receberam cerca de 78% da verba publicitária do governo federal em 2024, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Juntas, essas empresas foram responsáveis por R$ 755 milhões dos R$ 966 milhões destinados a campanhas institucionais no período

18/03/2025 às 08h02
Por: Redação
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Governo Lula destina R$ 755 milhões a cinco agências que concentram quase 80% da publicidade; entenda

Cinco agências de publicidade receberam cerca de 78% da verba publicitária do governo federal em 2024, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Juntas, essas empresas foram responsáveis por R$ 755 milhões dos R$ 966 milhões destinados a campanhas institucionais no período.

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A Nacional Comunicação lidera a lista, com R$ 225 milhões empenhados (etapa que antecede o pagamento). Em seguida, aparecem Calia (R$ 180 milhões), Nova (R$ 177 milhões), Propeg (R$ 111 milhões) e DeBrito (R$ 62 milhões). Esses recursos foram distribuídos entre campanhas de interesse público promovidas pelos ministérios e pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). Os dados são do Siga Brasil e Senado Federal e foram organizados pela Folha de São Paulo.

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No governo anterior, a concentração de verbas também foi alta. Em 2022, sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL), cinco agências responderam por 86% do total de R$ 806 milhões investidos em publicidade federal. Naquele ano, a Calia liderou o ranking, com R$ 208 milhões recebidos.

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As empresas citadas afirmaram que os contratos foram firmados após processos licitatórios e seguem a legislação vigente. A Nacional Comunicação ressaltou que presta serviços para a Presidência da República desde 2021, após vencer concorrência pública. A Calia destacou que os dados podem ser consultados em portais de transparência. A Propeg e a Nova também reforçaram que suas contratações se deram por meio de licitações. Já a DeBrito não se manifestou.

A concentração dos recursos nessas empresas ocorre porque elas venceram licitações de órgãos com maiores orçamentos publicitários, como a Secom e o Ministério da Saúde, responsáveis por mais de 70% do montante investido no último ano.

Fonte: Bnews

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