Terça, 20 de Maio de 2025
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Lula sanciona lei proibindo discriminação por motivos de gestação e adoção em bolsas acadêmicas

O presidente Lula (PT) sancionou o Projeto de Lei n.º 475/2024, que proíbe expressamente os critérios discriminatórios por motivos de gestação, nascimento de filho, processo de adoção, parto, obtenção de guarda judicial para fins de adoção contra estudantes e pesquisadores

26/04/2025 às 08h41
Por: Redação
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Lula sanciona lei proibindo discriminação por motivos de gestação e adoção em bolsas acadêmicas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta quinta-feira (24), o Projeto de Lei n.º 475/2024, que proíbe expressamente os critérios discriminatórios por motivos de gestação, nascimento de filho, processo de adoção, parto, obtenção de guarda judicial para fins de adoção contra estudantes e pesquisadores. O petista falou sobre a importância deste projeto para a sociedade.

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“É um passo muito importante para que o Brasil prove ao seu povo e sirva de exemplo a outros países de que se tiver capacidade, coragem, determinação e se teimar a vida inteira, vamos conseguir construir uma sociedade em que a gente aprenda a respeitar os outros, a viver com as diferenças, a aprender que ninguém é inferior nem é superior a ninguém, que ninguém é mais inteligente ou menos inteligente, que todo mundo merece ser tratado com respeito”, disse Lula.

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Este novo Projeto de Lei acaba por proibir perguntas sobre planejamento familiar em entrevistas para seleções. Estas formulações podem ser consideradas discriminatórias e a prática pode deixar sujeitos a sanções administrativas.

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A autora do PL é a deputada federal Eika Hilton (Psol-SP), que destacou a importância desta sanção feita pelo presidente Lula.

“Nós fizemos um estudo que mostrava que as mulheres, quando engravidavam, tinham dificuldade de permanência, reingresso, continuidade e acesso a essas bolsas num ambiente acadêmico. Entendemos que era preciso uma lei que garantisse que a gestação não fosse usada como punição para dificultar a permanência ou dificultar o acesso dessas mulheres à vida acadêmica”, disse a deputada

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