Alagoinhas é um dos municípios baianos que integram o grupo Mapa do Turismo Brasileiro. Nesta quarta-feira, 7, o prefeito Gustavo Carmo recebeu das mãos governador Jerônimo Rodrigues o certificado do Programa de Regionalização do Turismo, atestando a inclusão do município no Sistema de Informações do Mapa do Turismo Brasileiro, gerenciado pelo Ministério do Turismo. A entrega do certificado ocorreu durante o 2⁰ Seminário de Gestão em Turismo da Bahia, no Centro de Convenções de Feira de Santana.
“Alagoinhas ser certificada como parte do roteiro oficial do turismo brasileiro é muito importante para fortalecer nossos eventos culturais, como o São João, o Bahia Beer, o Alafolia e também os eventos esportivos que servem como atrativos para que Alagoinhas possa ser visitada”, observa Gustavo.
Além de Alagoinhas, também receberam certificados hoje as cidades de Banzaê, Cachoeira, Curaçá, Feira de Santana, Itacaré, Itaparica, Jequié Prado e Rio de Contas. No total, em toda a Bahia, 127 municípios serão certificados.
“As políticas públicas de fomento ao turismo estão em consonância com a política pública estadual, com a estratégia turística do estado da Bahia em 2020, 2030 e com as políticas públicas do Governo Federal. É importante para Alagoinhas estar alicerçada nos melhores projetos e programas que possam desenvolver o setor de turismo, que é uma atividade que gera um grande incremento de desenvolvimento econômico-social”, diz o secretário municipal de Cultura, Esporte e Turismo, João Henrique Paolilo.
Realizado com o objetivo de fortalecer o papel estratégico do turismo no desenvolvimento social, o evento reuniu cerca de 500 pessoas, entre autoridades, especialistas e representantes do setor turístico das 13 zonas da Bahia, que debateram sobre inovação, qualificação técnica e valorização do patrimônio cultural.
Ao abrir o seminário, o governador Jerônimo Rodrigues destacou a importância das políticas públicas voltadas ao setor, que têm grande contribuição para a economia baiana. De acordo com ele, o turismo responde por 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado.
“A Bahia está dividida em 13 regiões turísticas, com uma força muito grande e nós sabemos o lugar da gente, no que diz respeito a divulgação, a infraestrutura biologística, estrada, água, segurança pública, tudo isso diz respeito aos investimentos de infraestrutura, capacitação de mão-de-obra, fomento. O que nos interessa é ter um ponto focal na gestão pública, assim a gente pode fazer uma articulação entre a força do Estado e a força do município”, diz o governador.
O secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar, disse que a atuação integrada entre Estado e municípios é decisiva para consolidar a Bahia no cenário nacional.
“Hoje aqui, nós reunimos os 417 municípios para fazer uma sensibilização dos gestores quanto à importância que têm as competências municipais no desenvolvimento da atividade. Essa atuação conjunta estimula o fluxo turístico do nosso estado, faz um alinhamento de ações que o Governo da Bahia desenvolve junto com as ações dos municípios, e isso otimiza os serviços, estimula os empresários a também contribuírem no desenvolvimento”, afirma o secretário.
Sobre o mapa
O Mapa do Turismo Brasileiro é um instrumento no âmbito do Programa de Regionalização do Turismo que define a área – recorte territorial – a ser trabalhada prioritariamente pelo Ministério do Turismo no desenvolvimento das políticas públicas. Além disso, os municípios são categorizados no intuito de identificar o desempenho da economia do setor, em cada um deles, a partir de cinco categorias:
a) Quantidade de estabelecimentos de hospedagem
b) Quantidade de empregos em estabelecimentos de hospedagem
c) Quantidade estimada de visitantes domésticos
d) Quantidade estimada de visitantes internacionais
e) Arrecadação de impostos federais a partir dos meios de hospedagem
A participação no Mapa é aberta a todos os municípios brasileiros, desde que observem, dentre outras exigências, os critérios estabelecidos em Portaria Ministerial nº 41/2021, construídos em conjunto com as Unidades da Federação. Os estados e o DF podem definir exigências complementares, que devem ser igualmente respeitadas.
Fonte: Secom pma
