Segunda, 23 de Junho de 2025
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Comunidade trans diz que fala de Papa Leão XIV e transfobica e fere os direitos humanos

“Porque só uma mulher e um homem podem ser a base da sociedade, porque não 2 homens ou 2 mulheres?´´, disse um internauta nas redes sociais

19/05/2025 às 08h29
Por: Redação Portal
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Comunidade trans diz que fala de Papa Leão XIV e transfobica e fere os direitos humanos

Por ocasião do "Dia Internacional contra a homofobia, a bifobia e a transfobia", diversas pessoas foram às ruas neste sábado (17) em Roma, capital da Itália, para se manifestar e pedir ao papa Leão XIV que ouça a comunidade LGBTQIA+.

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O pedido é feito um dia após Robert Francis Prevost defender o casamento heterossexual, entre homem e mulher, como um "fundamento" da família em uma "sociedade harmoniosa e pacífica".

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"Ficamos decepcionados porque houve algumas aberturas tímidas durante o pontificado do papa Francisco que deram esperança aos católicos LGBT. É claro que a Igreja, uma instituição que existe há milênios, leva adiante uma doutrina imutável, como vimos. No entanto, estou convencido de que existem pessoas. O Papa deve ouvir as pessoas, incluindo as pessoas LGBT dentro da Igreja", afirmou o presidente do clube Mario Mieli e porta-voz de Roma Pride, Mario Colamarino, antes do início da manifestação.

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Segundo o italiano, há muitos gays dentro da Igreja Católica.

"Espero que o Jubileu da comunidade LGBT de setembro seja confirmado, porque seria um mau sinal se o eliminassem".

Os manifestantes que participam da passeata na Piazzale Ostiense, em Roma, carregam bandeiras, guarda-chuvas e mochilas de arco-íris, de associações LGBTQIA+, além de uma bandeira da Palestina.

"Vieram me buscar e desta vez estávamos todos lá", é o slogan deste dia que terá diversas intervenções e performances alternadas no palco montado na Piazzale Ostiense. Enquanto elas não acontecem, músicas pop de Lady Gaga a Elodie estão tocando nos alto-falantes.

"Hoje é essencial estar na praça, neste dia. Meus pensamentos vão para a Hungria, para a Parada do Orgulho de Budapeste, que acontecerá em 28 de junho, onde estarei presente como delegação italiana", acrescentou Colamarino, enfatizando que "o que acontece lá também pode acontecer na Itália".

De acordo com ele, é preciso pensar "nos decretos de segurança, que ninguém sabe como evoluirão no futuro". Portanto, todos devem "permanecer unidos, mas, acima de tudo, as paradas do Orgulho também devem ser um mundo de arco-íris para inundar este país". .

Fonte: Terra

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